Um "rolezinho" pela história de dois MC's

Vídeo retrata a vida de uma dupla que vive entre a realidade do trabalho e o sonho da ostentação

por Joseh Silva — publicado 17/01/2014 14:19, última modificação 17/01/2014 17:49

A primeira impressão que as pessoas expõem em um debate sobre funk é que os MC's são semi-analfabetos e só escrevem sobre temas chulos. Quem enxerga com a visão estereotipada imagina que os Mc's de funk só cantam “proibidão” ou “ostentação”. Não fazem ideia do talento que esses jovens têm para escrever letras sobre problemas sociais, desigualdade, amor, amizade e o universo da periferia.
Os Mc's  Spyke e Preto sabem bem como fazer isso. Em suas músicas, a dupla fala sobre seu dia a dia, a vida de artista conciliada com a de trabalhador, do cotidiano da comunidade e do amor pela família. Algo parecido com o que os Mc's Cidinho e Doca relatam em suas letras. A mais conhecida é o Rap da felicidade ("Eu só quero é ser feliz, andar tranquilamente na favela onde eu nasci..."), um dos funks mais ouvido e respeitado por diversos estilos.
Em um vídeo produzido por um coletivo independente de audiovisual, os Mc's de funk da zona sul de São Paulo discorrem sobre uma realidade que está longe da ostentação, estilo que  há anos lidera a lista de vídeos mais acessados nas redes sociais e são comentados em reportagens, programas de rádio e em baladas frequentadas por pessoas de classe média .
Este vídeo mostra como é a vida de jovens que têm o sonho de serem  reconhecidos pela seu trabalho na  música.
Assista:


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