Wagner Domingues da Costa, mais conhecido como Mr. Catra, não para. Para se ter uma ideia, o funkeiro faz em média 50 shows por mês. O ano mal começou e ele quer mais.
Consagrado no funk, Catra pretende lançar, neste ano, CD e DVD com ritmos bem diferentes do que ele e seu público estão acostumados. “Eu já estou no estúdio e vou gravar trabalhos de ‘funknejo’ (uma mistura de funk com sertanejo), samba e rap”, explica Catra sobre o novo projeto. O álbum de “funknejo”, inclusive, já tem convidados confirmados: os sertanejos Thiago Brava e Lucas Lucco.
Sobre a mudança de estilo, um tanto quanto radical, para o novo trabalho, Catra justifica: “Independentemente do estilo musical, gosto de fazer música. E quero levar o funk para quem não conhece”.
Em tempo: além da gravação do álbum, o funkeiro vai fazer uma turnê na Europa, no segundo semestre do ano, após a Copa do Mundo.
HISTÓRIA/ Nascido na comunidade do Borel, na Zona Norte do Rio de Janeiro, Catra foi criado por uma família de classe média. “Nunca me faltou nada, sempre tive de tudo. Mas não sou playboy, porque não existe playboy preto”, fala o cantor, sobre sua adolescência. Outro momento da vida de Catra que poucos sabem é que ele cursou dois períodos da faculdade de direito. “Eu acreditava na justiça dos homens, agora acredito na justiça de Deus”, conta o funkeiro.
Além de ter sido consagrado na música, Catra ficou conhecido por seu estilo polêmico de levar a vida. Vivendo oficialmente com três mulheres, o cantor fala desse amor trígamo: “Amo todas as minhas mulheres. Infiel é quem mente e eu não minto para elas”, garante.
Pai de 24 filhos, Catra se define como um bom pai. “Muitos podem achar que não, mas eu sou um bom pai. Eles têm tudo que precisam e vou continuar trabalhando para não faltar nada”, fala o cantor, que recentemente adotou duas crianças portadoras do vírus HIV – uma menina de dois anos e um menino de três. “O amor é o melhor remédio”, declara.
Funkeiro processa rede social e fala de leilão
Com sucesso na carreira artística, Catra está insatisfeito com a internet. O motivo são os vários perfis falsos criados com seu nome no Facebook. A confusão levou o cantor a entrar na Justiça contra a rede social. O processo exige que esses perfis sejam retirados do ar o quanto antes.
“Nós já entramos em contato com a empresa e agora estamos aguardando uma resposta”, explica Marcelo Costa, advogado do cantor.
Apesar de ter causado dor de cabeça para o funkeiro, a polêmica dos perfis falsos na internet rendeu uma história divertida. O nome de Catra esteve presente na lista de interessados pela virgindade de Catarina Miggliorini – a jovem catarinense de 21 anos, que ficou famosa após leiloar sua virgindade na web.
Questionado sobre toda a confusão, Catra não titubeou: “ Eu não preciso pagar para ter mulher. E outra: não dá para jogar, sem treinar”, brinca.
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