Artistas mostram que o carnaval do Recife não é só do frevo.
Noite de shows teve ainda grupo Bongar e cantora Márcia Pequeno
O hip hop reinou soberano no palco do polo Casa Amarela, na Zona Norte do Recife, neste domingo (15). A terra do frevo e do maracatu mostrou que também curte o rap e vibrou ao som de Racionais MCs e do rapper pernambucano Zé Brown. Como manda a tradição multicultural, a noite teve ainda os pernambucanos do grupo percussivo Bongar e a cantora Márcia Pequeno.
Formado por Mano Brown, Edi Rock, Ice Blue e DJ KL Jay, os Racionais MCs comemoraram 25 anos de carreira em 2014, com show em Olinda. Eles subiram ao palco por volta das 00h50, sob uma grande expectativa do público, pois o show começou com mais de uma hora de atraso.
A espera, no entanto, valeu a pena para o estudante Luan Santos, que tentou ir ao show no Chevrolet Hall ano passado, mas não conseguiu. "Eles são a voz da periferia, eu gosto que eles falam da realidade da gente. Falam o que a gente queria dizer", afirma o estudante. Além de músicas que marcaram a carreira, o repertório inclui o mais recente trabalho dos Racionais, 'Cores e Valores'.
Formado por Mano Brown, Edi Rock, Ice Blue e DJ KL Jay, os Racionais MCs comemoraram 25 anos de carreira em 2014, com show em Olinda. Eles subiram ao palco por volta das 00h50, sob uma grande expectativa do público, pois o show começou com mais de uma hora de atraso.
A espera, no entanto, valeu a pena para o estudante Luan Santos, que tentou ir ao show no Chevrolet Hall ano passado, mas não conseguiu. "Eles são a voz da periferia, eu gosto que eles falam da realidade da gente. Falam o que a gente queria dizer", afirma o estudante. Além de músicas que marcaram a carreira, o repertório inclui o mais recente trabalho dos Racionais, 'Cores e Valores'.
Mais cedo, o show ficou por conta do rapper pernambucano Zé Brown, nascido em Casa Amarela e conhecido de longa data do público. A batida do hip hop da periferia recifense se transforma e se mescla com o maracatu, a ciranda e a embolada no palco montado. "Eu sou local, foi o momento de mostrar o que bebi nas minhas origens", disse ao G1 antes do show.
O comerciante Marcelo Araújo é um dos que mora em Casa Amarela e conhece o artista desde a infância. "A gente tem que prestigiar quem é da terra. Viemos ver os ‘Racionais’, mas também Zé Brown, o cara é muito bom", afirma o comerciante. "Ele é um cara simples e com um dom único mesmo", concorda a autônoma Lucíola Santos.
Composto por seis jovens integrantes do terreiro Xambá, do Quilombo do Portão do Gelo, em Olinda, o Bongar levou para os palcos a tradição da cultura afro-brasileira, com um toque bem pernambucano. "O som deles não tem igual, tem que dar mais espaço para a nossa cultura", acredita a auxiliar de enfermagem Lucíola Rocha.
A noite no polo de Casa Amarela contou ainda com a cantora Márcia Pequeno e o grupo Ciranda Dengosa. O homenageado do carnaval recifense, maestro Spok, foi quem fez as honras dos shows, com repertório indo de cirando ao frevo.
Composto por seis jovens integrantes do terreiro Xambá, do Quilombo do Portão do Gelo, em Olinda, o Bongar levou para os palcos a tradição da cultura afro-brasileira, com um toque bem pernambucano. "O som deles não tem igual, tem que dar mais espaço para a nossa cultura", acredita a auxiliar de enfermagem Lucíola Rocha.
A noite no polo de Casa Amarela contou ainda com a cantora Márcia Pequeno e o grupo Ciranda Dengosa. O homenageado do carnaval recifense, maestro Spok, foi quem fez as honras dos shows, com repertório indo de cirando ao frevo.
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