Campanha estimula alunos com funk ostentação e experimentos científicos

Neste mês de volta às aulas em todo o Brasil, a Rede Globo lançou uma campanha sobre educação. A campanha incentiva as famílias a saber o que e como os filhos estão aprendendo, e essa forma de ensinar pode ser surpreendente. Dois exemplos vêm de escolas da Grande São Paulo.
Não são professores, mas são educadores. Eles vieram trazer arte jovem a esta escola pública de Poá, na Grande São Paulo. Tempero diferente na hora da merenda.
Funk ostentação. É isso mesmo. Mas com uma pegada diferente, a ideia é valorizar, exibir, um tipo de riqueza que não se compra.
“A escola está a matemática pela matemática, o português pelo português, a arte, a dança de rua pela criatividade”, explica Eduardo Lyra, fundador do Instituto Gerando Falcões.
A vida de Eduardo faz parte da mensagem. Criado em uma favela, filho de um presidiário, ele se formou jornalista e fundou o Instituto Gerando Falcões, que já levou esse recado a 45 mil estudantes.
“Pode ajudar muita gente que está nas drogas em outros lugares”, diz Jade Martins, estudante com 14 anos.
Todos concordam que as novas gerações precisam de motivação em sala de aula ou até fora dela. Como em uma escola de Cotia, também na Grande São Paulo. Lá, os estudantes participam das decisões do que, quando e como estudar.
“Nós garantimos a todas as crianças o cumprimento do currículo nacional, fundamental um e dois e também temos educação infantil. Nós damos tudo. Nós buscamos o além, além disso. As crianças desenvolvem projetos de aprendizagem”, afirma Edilene Morikawa, coordenadora pedagógica.
O Jean, por exemplo, aprendeu muito com a ideia de fazer uma minicisterna para aproveitar água de chuva.
Responsabilidade também se aprende. Ao cuidar da hortinha, ajudar na hora do lanche…e química, física? Dá para estudar mais cedo, aos 10, 11 anos? Nesta escola, sim. Olha a turminha do laboratório e olha o experimento científico.
“A gente mesmo que corre atrás das coisas, pelo computador e os livros. A gente que escolhe o nosso roteiro”, conta um estudante.
Curiosidade incentivada. A Geovanna grudou no repórter, cheia de perguntas. Ela veio de uma escola tradicional. “A professora ficava lá na frente falando e era muito chato”, diz a estudante Geovanna Lira.

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